Embarcar numa espécie de viagem pelo Mundo, desde a África do Sul (com a canção "Índio") até ao Extremo Oriente ("Um conto em Macau"), é a proposta de André Corrêa d' Almeida na sua estreia discográfica – "Mares da China".

O trabalho apresenta o relato melódico das viagens do autor, que assenta em torno de duas temáticas: a homenagem ao sudeste asiático e a própria ideia do mar como elemento de comunicação entre os povos. Tudo explanado em 12 faixas.

"A minha felicidade depende da minha relação com os outros, por isso, quanto mais me relaciono, mais feliz sou", explicou André Corrêa d' Almeida ao JN.

A necessidade de se movimentar em encontros com outros povos motivou a volta ao Mundo traduzida pelo disco.

O álbum envolve a fusão de sons modernos – do pop/rock com géneros musicais de cada país –, como, por exemplo, nos temas "Índio" e "Ser criança".

A produção de "Mares da China" teve lugar em Londres, por Luís Jardim.

André Corrêa d' Almeida já tem um longo currículo como músico, intérprete e compositor. Participou no programa "Chuva de Estrelas" e em espectáculos no Club de Jazz de Macau, no bar "Anos 60", em Lisboa, e em diversas lojas Fnac.

Com paragens em Macau, Pequim e Tibete, o docente da Universidade Católica aproveitou para fotografar crianças, tendo posteriormente feitos algumas exposições, uma delas sobre tibetanos, a que deu o nome "Espíritos da montanha", título do single de apresentação do álbum.

Entretanto, continua as suas actividades de voluntariado, tendo, inclusive, decidido doar parte das receitas das vendas do disco à organização "Médicos do Mundo".